ABORTO



ABORTO

Toda reencarnação obedece a um plano, sendo uma das principais metas o reajuste daquele espírito que renasce na Terra com seus pais, seu grupo familiar, proporcionando-lhe oportunidades de redenção e progresso espiritual. Pela Misericórdia de Deus, aquele espírito retorna para conviver com antigos inimigos e litigantes de outras encarnações, buscando aliviar os rancores, os ódios, aliviando seu carma. O espírito aguarda ansiosamente o momento de renascer, confiante no compromisso que assumiu, no Plano Espiritual, em conjunto com seus futuros pais. Pela covardia, pela violência, o aborto é um crime terrível. Por mais dramática ou trágica a situação em que a mulher fique grávida, não há como, sob o ponto de vista espiritual, defender o aborto. Quando Jesus disse: NÃO MATARÁS - incluiu nesta sentença a totalidade das decisões da Justiça dos Homens, tais como pena de morte e aborto. Foi feito um filme que apresenta cenas de um feto de três meses destruído pelo sistema de aspiração. Com o nome de “The Silent Scream” (traduzido para Grito Silencioso), este filme mudou muitas cabeças dos que defendiam o aborto, pois mostrava o terror que o feto traduzia em movimentos de fuga do instrumento que o procurava no interior do útero, inclusive abrindo sua boca como que em grito desesperado, acabando por ser sugado e destruído. Esse era um drama do qual a câmera só podia mostrar o que estava ocorrendo no plano físico. No plano espiritual, como nos instruiu Koatay 108, existe todo um planejamento para o nascimento de mais uma criança. A concentração do fluido cósmico em várias camadas vibratórias, a escolha de seus pais - e a conseqüente aceitação destes, enfim, todo um complexo programa envolve um nascimento no plano físico. Ora, se a gestação é fruto de ato criminoso, irresponsável ou leviano no plano físico, quem pode esclarecer tal envolvimento no plano espiritual? Aquele malfeitor, estuprador, que gerou com ódio uma criança em sua vítima, certamente tem envolvimento transcendental com aqueles espíritos - o da mulher que engravidou e o do filho que gerou. Os defensores da legalização do aborto alegam que a mulher agredida deve decidir pela interrupção ou não da gravidez. E igualmente nos casos em que surge uma gravidez inesperada e não programada, fruto de um imprevisto, numa ligação legal, querem dar à mulher o poder de decisão sobre a realização do aborto em um hospital, com toda a segurança. Até aí, sob o ponto de vista social, está correto esse cuidado, uma vez que a quase totalidade dos abortos se faz de maneira rudimentar e sem higiene, em locais sem qualquer segurança para a mulher. Ora, se por seu livre arbítrio, ela quer provocar o aborto, cabe à sociedade garantir condições adequadas para o fato. Todavia, são acontecimentos que não podem ser julgados somente no plano físico, pois compreendem muitos aspectos diversos no plano espiritual. Se no momento da concepção já são colocados na aura daquele ser em formação os elítrios que tiveram sua oportunidade de reajuste, com o aborto aquele espírito deixa de ter sua vida, de seguir sua jornada, acertando reajustes e dívidas do passado, liquidando toda a programação espiritual. Isso faz com que os elítrios, frustrados pela perda do objetivo, que iriam atuar no espírito da criança, passem a atuar na mãe que fez o aborto, causando sérios problemas emocionais e físicos, que, na maior parte, se refletem na família. A maioria dos casos de câncer uterino é produzida por elítrios residuais de abortos. E é importante ressaltar o aspecto de revolta daquele espírito que ia reencarnar, que pode se tornar um obsessor da mãe - ou do pai - causando sérias perturbações na vida familiar e no lar. Vale a pena, também, observar as conseqüências nocivas do aborto não apenas nas mulheres mas também em seus companheiros, que em grande maioria são indutores desse crime, por comodidade e por aspectos financeiros. Para o correto planejamento familiar existem diversos e seguros procedimentos para evitar a gravidez. Jamais deveria ser utilizado o aborto. No triste quadro do comprometimento espiritual se incluem médicos, parteiras e outros elementos que se valem do desespero de muitas mulheres, e se aproveitam da situação para ganhar dinheiro realizando o aborto, nem sempre com mínimas condições de segurança e higiene, o que causa a invalidez e morte de milhares de mulheres anualmente. Por isso, pais que recebem a gravidez prematura de uma filha como uma tragédia que deve ter o desfecho criminoso de um aborto; maridos ou companheiros que forçam suas mulheres a abortar, pelo ponto de vista econômico ou social; os responsáveis pelas “fábricas de anjinhos”, locais que se transformam em terríveis cavernas, com espíritos do submundo atuando em todos aqueles seres encarnados; enfim, todos os que se envolvem, de uma forma ou de outra, num processo físico de aborto, estão irremediavelmente unidos em grave crime espiritual, cuja cobrança será feita, cedo ou tarde, padecendo sofrimentos imprevisíveis, tanto nesta quanto em outras vidas, pelos espíritos envolvidos nesses acontecimentos.

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